terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vagabundo

Vagabundo


Sou mendigo,vagabundo e sonhador
E fiz da vida um poema de amor
Ando sempre só,e sem dinheiro
Escrevendo meus poemas nas paredes do banheiro.


Durante o dia ando triste,deprimido
E não há remédio que me cure
Do que a lua cheia,e a madrugada
Que são as  amigas que eu tenho.


Nas noites em que vadio
Trago sempre ao meu lado uma morena
Que comigo bebe e faz amor
E em troca dou-lhe meus poemas de amor.


Viola eu não tenho não
Mas trago sempre afinada as cordas do meu coração
Que é de onde tiro inspiração.


Detesto sapato terno e gravata
E só uso tênis e calça desbotada
Das camisas que eu tenho
Arranquei todos os botões.


Se faz frio ou calor,nunca uso blusa
E só ando de camisa aberta
E poeta que é poeta não dobra as mangas,arranca-as.

Copyright₢ Tom Vital/15/08/1984








2 comentários:

  1. E poeta que é poeta rasga a etiqueta
    pois o seu caminho é livre com a brisa e o luar..!
    E esse Tom desafinado desatinado tão Vital
    que atrevo-me com ele cantar.!

    Abraços poéticos...

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  2. Estrella:No meu outro blog Tom Vital,eu publiquei no dia 08/12/2011 a versão definitiva desse poema.Quando tiver tempo dê uma olhadinha.Abraços poéticos.

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