terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Vagabundo
Vagabundo
Sou mendigo,vagabundo e sonhador
E fiz da vida um poema de amor
Ando sempre só,e sem dinheiro
Escrevendo meus poemas nas paredes do banheiro.
Durante o dia ando triste,deprimido
E não há remédio que me cure
Do que a lua cheia,e a madrugada
Que são as amigas que eu tenho.
Nas noites em que vadio
Trago sempre ao meu lado uma morena
Que comigo bebe e faz amor
E em troca dou-lhe meus poemas de amor.
Viola eu não tenho não
Mas trago sempre afinada as cordas do meu coração
Que é de onde tiro inspiração.
Detesto sapato terno e gravata
E só uso tênis e calça desbotada
Das camisas que eu tenho
Arranquei todos os botões.
Se faz frio ou calor,nunca uso blusa
E só ando de camisa aberta
E poeta que é poeta não dobra as mangas,arranca-as.
Copyright₢ Tom Vital/15/08/1984
sábado, 3 de dezembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Quando Eu Era Um Violeiro
- Quando Eu Era Um Violeiro
Quando eu era um violeiro
Eu morava nas estrelas
E as nuvens
Eram minhas praias
De recreio.
Quando eu era um violeiro
Eu tocava um blues apaixonado
Para o meu amor
Uma feiticeira
De nome Crystal
Que me encantou
E me enganou
Indo embora com outro violeiro
E me deixando com sete filhos
Pequeninos para criar.
Quando eu era um violeiro
Eu morava nas estrelas
E a estrada era o meu céu.
Mas tive que vender minha viola
Pra comprar um par de botas
Uma enxada e uma foice
E alimentar a enorme prole.
Quando eu era um violeiro
Eu morava nas estrelas
E as nuvens
Eram minhas praias
De recreio.
Copyright₢Tom Vital/19/11/2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Nuvens
Nuvens
Nuvens são criançasCrianças especiais
Que um certo dia
De tanto comerem açúcar
Se transformaram em algodão doce.
Copyright₢ Toninho Del-Rey/10/11/2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
O Jogador
O Jogador
Eu sei como Dostoievski sabia
E os poetas também sabem
Que dois e dois são cinco
E que a adrenalina aumenta
No instante do segundo fatal
Que precede a jogada.
Mas a sorte caprichosa dama
Quase sempre nunca vem
E quando vem
Vem sovina.
E dia-a-dia
Definho a saúde
E o bolso.
Antes para os que me amavam
Eu era um mito
Agora minto
Apenas minto
Já não sinto.
Copyright₢ Tom Vital/26/11/2000
Eu sei como Dostoievski sabia
E os poetas também sabem
Que dois e dois são cinco
E que a adrenalina aumenta
No instante do segundo fatal
Que precede a jogada.
Mas a sorte caprichosa dama
Quase sempre nunca vem
E quando vem
Vem sovina.
E dia-a-dia
Definho a saúde
E o bolso.
Antes para os que me amavam
Eu era um mito
Agora minto
Apenas minto
Já não sinto.
Copyright₢ Tom Vital/26/11/2000
Bângui Jâmpim
Bângui Jâmpim
Exploro decoro
E devoro
A geografia curvilínea
Do teu corpo...
Depois você
Me oferece
O abismo
E me ampara
Na queda...
Copyright₢ Tom Vital/1992
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Mother
O Poeta Na Intimidade
A mãe do poeta retira a fralda do poeta
A mãe do poeta limpa a bunda do poeta
A mãe do poeta coloca o poeta debaixo do chuveiro
A mãe do poeta escova a boca do poeta
A mãe do poeta dá banho no poeta
A mãe do poeta passa talco no bumbum do poeta
A mãe do poeta coloca uma nova fralda no poeta.
Agora a mãe do poeta dá papinha na boca do poeta...
Ufa! Que trabalhão meu Deus!Exclama a mãe do poeta.
Agora que o poeta adormeceu a mãe do poeta
Pode assistir a sua novela das oito.Que começa sempre às dez.
Calma gente...O poeta tem apenas um ano de idade.
Copyright₢Tom Vital/02/10/2011
A mãe do poeta retira a fralda do poeta
A mãe do poeta limpa a bunda do poeta
A mãe do poeta coloca o poeta debaixo do chuveiro
A mãe do poeta escova a boca do poeta
A mãe do poeta dá banho no poeta
A mãe do poeta passa talco no bumbum do poeta
A mãe do poeta coloca uma nova fralda no poeta.
Agora a mãe do poeta dá papinha na boca do poeta...
Ufa! Que trabalhão meu Deus!Exclama a mãe do poeta.
Agora que o poeta adormeceu a mãe do poeta
Pode assistir a sua novela das oito.Que começa sempre às dez.
Calma gente...O poeta tem apenas um ano de idade.
Copyright₢Tom Vital/02/10/2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Dedicado A Você
Dedicado A Você
Bate forte...Muito forte
em meu peito uma saudade
daqueles bons tempos
em que você me sorria
e me dizia cheia de malícia
(sorrindo de uma orelha a outra)
depois da orgia,à luz do luar:
"Poeta um dia eu te amarei?Quem sabe?
Sem pestanejar eu lhe respondia:
Princesa eu não prometo te amar
por toda a minha vida
pois toda a minha vida
é pouco tempo para te amar
prometo te amar por toda a eternidade
no céu,ou no inferno.
Mas hoje a esquizofrenia dos sentidos
e o desejo latente de lhe dar um beijo
faz de mim um bandoleiro de águas rasas
defensor das causas mais impopulares
com vontade de ir para o Iraque
Matar ingleses e ianques.
Copyright₢/tom vital/2003
Bate forte...Muito forte
em meu peito uma saudade
daqueles bons tempos
em que você me sorria
e me dizia cheia de malícia
(sorrindo de uma orelha a outra)
depois da orgia,à luz do luar:
"Poeta um dia eu te amarei?Quem sabe?
Sem pestanejar eu lhe respondia:
Princesa eu não prometo te amar
por toda a minha vida
pois toda a minha vida
é pouco tempo para te amar
prometo te amar por toda a eternidade
no céu,ou no inferno.
Mas hoje a esquizofrenia dos sentidos
e o desejo latente de lhe dar um beijo
faz de mim um bandoleiro de águas rasas
defensor das causas mais impopulares
com vontade de ir para o Iraque
Matar ingleses e ianques.
Copyright₢/tom vital/2003
domingo, 16 de outubro de 2011
Uma Estrela
Quem acredita em milagre
Acredita em estrela cadente
Hoje eu descobri o blog de uma Estrella
Uma bela estrela que se diz bruxa
Mas acho que é apenas uma feiticeira
Feiticeiras existem e são poetas
Bruxas existem e são poetas
E quem duvidar que visite o blog
Da Estrella feiticeira ou melhor bruxa
Agora acredito bruxas existem
E são belas,e são talentosas poetas.
Acredita em estrela cadente
Hoje eu descobri o blog de uma Estrella
Uma bela estrela que se diz bruxa
Mas acho que é apenas uma feiticeira
Feiticeiras existem e são poetas
Bruxas existem e são poetas
E quem duvidar que visite o blog
Da Estrella feiticeira ou melhor bruxa
E são belas,e são talentosas poetas.
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Bashô
Bashô era um poeta samurai
A lâmina de sua espada era tão afiada
Que retalhava seus próprios versos
E foi assim que surgiu o haicai.
₢ tom vital/2011
A lâmina de sua espada era tão afiada
Que retalhava seus próprios versos
E foi assim que surgiu o haicai.
₢ tom vital/2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
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